segunda-feira, 1 de novembro de 2010

→ Meu caminho

Que estranha sensação de perda!
Meus olhos recairam sem força para levantar.



Promessas saiam da boca para fora. Eu queria acreditar que mudanças poderiam acontecer, que o tempo iria curar todos os erros do passado, mas quanto mais os dias passavam mais minha cabeça entrava em contradição. Eu sentia que não podia mais brincar comigo, que estava me testando demais e que no final sairia no prejuizo. Eu tentei, me reinventei com esperança de dar certo, me refiz sem nenhum pesar na consciência, mas a vida teimava em mostrar o que não gostava de ver.
E eu sentia falta de palavras, de conversas e de momentos. Eu lutava por um ideal que até então era o meu objetivo, nada mais prazeroso do que viver por determinada situação. Eu queria mais do que o presente me dava, mas não tinha. Então eu hesitei, me guardei por segurança e por medo. Eu queria ser feliz, mas só fiquei mais convencido que felicidade era um biscoito de fogo emcima da minha cabeça.
Era preciso acordar. Eu levantei sem pensar no próximo passo, queria apenas um botão para resetar toda a minha vida e dizer que valeu a pena. Eu queria olhar e não me sentir dependente. Gritar sem medo de ser julgado e dizer sem preocupação de ser ignorado. Eu sabia que não podia esperar por mais nada, que seguir meu caminho era fundamental e que a vida ia definir os meus verdadeiros passos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

→ Meu gosto

É dificil dizer quem sou, mas as músicas falam muito sobre mim. Gosto muito de azul, mas prefiro tomar banho de chuva. O sem jeito me chama a atenção e viajar sem destino é uma vontade que tenho. Ás vezes tento ficar só, pensar é o meu maior exagero, mas também é o meu melhor remédio de vida. Não tenho ganância, sou simples, jovem e sonhador. Aliás, sonhar é um refúgio e realizar meus sonhos é uma vitória. Acredito que nada acontece por acaso, meu caminho com certeza é fundamento para alguns, assim como o caminho deles são meus fundamentos. Amizades se tornaram minha maior riqueza, afinal, é a única opção de escolha que tenho com as pessoas. Verdade ainda é bom ser dita e chorar faz parte. A arte é o meu atrativo e dançar se tornou meu vício. Teimosia é um defeito, mas disposição para aprender é uma qualidade. Querer e não poder é o meu medo e estar junto é estar junto. Minhas escolhas geralmente não são agradáveis, compreenda que somos diferentes e que sofrer também é uma alternativa. Meu coração é mais forte que minha razão, mas quando a briga aperta não recorro a nenhum dos dois. Sinceridade é o meu prato preferido e cinema ainda é um hobbie, só me falta tempo. Certezas quando tenho são cruciais, mas quando não, fico todo inseguro. Sou a favor do abraço e acho necessário a troca de olhares. O misterioso me estiga enquanto o casual me traz tranquilidade. Me arrependo do que faço e do que deixo de fazer, contudo, tentar se tornou fundamental no meu dia-a-dia. Não simulo nada, sou como você me vê. Está é minha resolução.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

→ Quatro


Oi galera, hoje estou passando para fazer um convite.
Acontecerá nesse final de semana o Espetáculo do Projeto Dançar - dias 23 e 24 de outubro a partir das 20hs no Teatro Glauce Rocha. Intitulado de "Quatro", o Espetáculo é baseado emcima da obra de Antonio Vivaldi, "As Quatro Estações".
Estou bem curioso para assistir, pois depois da última apresentação que assisti deles em Corumbá, fiquei bem surpreso e gostei muito. Espero que gostem também. Até mais.

Ingressos:
» R$ 15,00 (Inteira) e R$ 7,50 (Meia)
Informações: (67) 3025-2601

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

→ Lembranças

Já fazia dias que meus olhos não voltavam ao passado. Que meus pensamentos não tiravam o foco do futuro. E que o presente perdia o poder sobre mim. Talvez uma recaída ou uma insegurança, mas independente do que fosse era claro que estava me fazendo bem. De um jeito estranho, mas estava.
As melhores memórias passaram pela minha cabeça, parecia um slide de fotos da minha vida. Tudo encaixado no seu devido momento, sem excluir nada. Os gestos, os diversos sorrisos, os incríveis espantos, os choros, os singelos beijos, as brigas, os abraços espontâneos, os eventos casuais, as mancadas e tudo que eu nem imaginava que fazia parte de mim.
Parecia um sonho reviver todas aquelas situações. Era como se algum pedaço de mim quisesse passar por aquilo tudo de novo, com certa esperança de tentar mudar algo que ficou lá atrás e que agora é apenas lembrança. Uma idéia inútil já que sabia muito bem ser impossível, mas era uma vontade daquele momento.
E quando a música tocou que regredi mesmo no tempo. Cada melodia tinha um período, um significado que automaticamente me direcionava para uma pessoa ou então para uma situação. Isso era engraçado, pois me dava frio na barriga. Estava tendo à mesma sensação que tive quando da primeira vez. Era como se estivesse recuperando vivências que resolvi esquecer em algum momento da minha vida. Revivendo lembranças que são minhas únicas provas de como me tornei o que sou hoje.